TENHAM UM BOM DOMINGO
tim walker
domingo, julho 31, 2005
sábado, julho 30, 2005
BUSH E OS PRISIONEIROS DE GUERRA
A lêr, sem falta, um editorial de hoje do New York Times, que tem como tema o "bloqueio" feito pelo presidente Bush a uma lei elaborada pelo Senado Americano, e relativa ao tratamento a que a são submetidos os chamados "prisioneiros de guerra" dos Estado Unidos.
Mais uma vez, e só para abrir o apetite, aquí vaí uma pequena transcrição do editorial
Senator Lindsey Graham, a Republican who has shown real political courage on this issue, recently released documents showing that the military's top lawyers had warned a year before the Abu Ghraib nightmare came to light that detainee policies imposed by the White House and Secretary of Defense Donald Rumsfeld violated American and international law and undermined the standards of civilized treatment embedded in the American military tradition.
Já sabem, têm cerca de 8 dias para lêr, gratuitamente, este editorial.
Depois, é a pagar.
Mais uma vez, e só para abrir o apetite, aquí vaí uma pequena transcrição do editorial
Senator Lindsey Graham, a Republican who has shown real political courage on this issue, recently released documents showing that the military's top lawyers had warned a year before the Abu Ghraib nightmare came to light that detainee policies imposed by the White House and Secretary of Defense Donald Rumsfeld violated American and international law and undermined the standards of civilized treatment embedded in the American military tradition.
Já sabem, têm cerca de 8 dias para lêr, gratuitamente, este editorial.
Depois, é a pagar.
sexta-feira, julho 29, 2005
PAUL KRUGMAN E "FRENCH FAMILY VALUES"
Numa altura em que tanto se discute a reforma do chamado "estado social", e em que muitos "iluminados" da nossa praça traçam paralelismos entre o que acontece na Europa e o que acontece nos EUA, nada melhor que darmos uma olhadela ao que diz, (do outro lado do Atlântico) sobre este tema, o muito respeitado (pela esquerda americana) e muito odiado (pela direita conservadora e religiosa americana) Paul Krugman.
Só para aguçar o apetite, um pequeno excerto:
"Americans tend to believe that we do everything better than anyone else. That belief makes it hard for us to learn from others. For example, I've found that many people refuse to believe that Europe has anything to teach us about health care policy. After all, they say, how can Europeans be good at health care when their economies are such failures?
Só para aguçar o apetite, um pequeno excerto:
"Americans tend to believe that we do everything better than anyone else. That belief makes it hard for us to learn from others. For example, I've found that many people refuse to believe that Europe has anything to teach us about health care policy. After all, they say, how can Europeans be good at health care when their economies are such failures?
Now, there's no reason a country can't have both an excellent health care system and a troubled economy (or vice versa). But are European economies really doing that badly?
The answer is no. Americans are doing a lot of strutting these days, but a head-to-head comparison between the economies of the United States and Europe - France, in particular - shows that the big difference is in priorities, not performance. We're talking about two highly productive societies that have made a different tradeoff between work and family time. And there's a lot to be said for the French choice"
O artigo foi publicado hoje, dia 29.7.2005 no New York Times, o que significa que têm mais cerca de 8 dias para o lêr gratuitamente. Depois é a pagar. Mas garanto que vale o investimento.
quinta-feira, julho 28, 2005
TERROR BY THE NUMBERS
Um artigo fascinante, escrito por Jarrett Murphy na VILLAGE VOICE acerca dos atentados bombistas e das medidas para os combater.
O autor começa o artigo de uma forma provocante "Let´s play a game. You be New York City, and I´ll be the terrorist".
A partir desta proposta , Jarrett Murphy escreve um artigo deslumbrante, pela simplicidade e clareza das ideias expostas, o que, hoje em dia, com tantos e "credenciados" especialistas em segurança é algo que não é fácil de encontrar.
Não percam. O prejuizo é vosso, porque no final do "jogo" quem fica a ganhar são vocês !
O autor começa o artigo de uma forma provocante "Let´s play a game. You be New York City, and I´ll be the terrorist".
A partir desta proposta , Jarrett Murphy escreve um artigo deslumbrante, pela simplicidade e clareza das ideias expostas, o que, hoje em dia, com tantos e "credenciados" especialistas em segurança é algo que não é fácil de encontrar.
Não percam. O prejuizo é vosso, porque no final do "jogo" quem fica a ganhar são vocês !
quarta-feira, julho 27, 2005
GANHAR PRÉMIOS PULITZERS E PERDER LEITORES
Curiosa entrevista com John Carrol, "editor" do jornal Los Angeles Times, um dos quatro principais jornais diários americanos.
Nela são abordados temas como o ganhar prémios (neste caso os mais prestigiados dos EUA, os Pulitzers) e perder leitores, a importância da propriedade dos jornais sêr de grupos empresariais ou de famílias, o problema da protecção da fontes (que agora tanto se discute nos EUA) e alguns outros mais.
Para lêr e meditar, dadas as recentes ocorrências no sector dos média em Portugal.
Nela são abordados temas como o ganhar prémios (neste caso os mais prestigiados dos EUA, os Pulitzers) e perder leitores, a importância da propriedade dos jornais sêr de grupos empresariais ou de famílias, o problema da protecção da fontes (que agora tanto se discute nos EUA) e alguns outros mais.
Para lêr e meditar, dadas as recentes ocorrências no sector dos média em Portugal.
terça-feira, julho 26, 2005
BLOGUES E CIDADANIA - UM EXEMPLO PARA PORTUGAL ?
Os blogues estão a conquistar um papel cada vez mais importante nos EUA, contribuindo para um aumento substancial no envolvimento social e politico dos seus cidadãos.
Um dos últimos exemplos deste envolvimento surgiu a propósito da nomeação do novo juíz para o Supremo Tribunal de Justiça dos EUA.
Além de um intenso debate na blogoesfera acerca deste tema, jornais de referência nacional como o Washington Post ou organizações como a MoveOn.org criaram elas próprias blogues para motivarem os seus leitores ou aderentes a participar neste movimento.
Para ficarem a saber um pouco mais sobre este tema, aqui vai uma dica.
Boas leituras.
Um dos últimos exemplos deste envolvimento surgiu a propósito da nomeação do novo juíz para o Supremo Tribunal de Justiça dos EUA.
Além de um intenso debate na blogoesfera acerca deste tema, jornais de referência nacional como o Washington Post ou organizações como a MoveOn.org criaram elas próprias blogues para motivarem os seus leitores ou aderentes a participar neste movimento.
Para ficarem a saber um pouco mais sobre este tema, aqui vai uma dica.
Boas leituras.
segunda-feira, julho 25, 2005
DURO COMO BALAS - 9
No Afeganistão, por cada 15 crianças nascidas, morre uma parturiente.
Fonte: Sic Noticias, dia 24.07.2005, às 21.50 horas.
Fonte: Sic Noticias, dia 24.07.2005, às 21.50 horas.
Como foi REALMENTE planeada a guerra do Iraque
Para quem pretenda saber o que se passa no interior dos gabinetes do poder político (qualquer poder político...), que é bem diferente das comunicações oficiais dos mesmos, aconselhamos vivamente uma visita ao site da organização AFTER DOWNINGSTREET , no qual, e entre outros temas, nos é facultada a transcrição de oito documentos oficiais do governo inglês, relativos à preparação da guerra do Iraque, por parte dos Estados Unidos, mas tambêm da Inglaterra.
Esta é mais uma pequena ajuda para nos ajudar a compreender a crescente recusa do povo americano em suportar a guerra no Iraque.
Não se trata já, e somente, de um problema de mortos americanos no Iraque, mas tambêm dos métodos e razões que levaram à guerra.
Cada vez mais as semelhanças com o Vietnam aumentam.
Esta é mais uma pequena ajuda para nos ajudar a compreender a crescente recusa do povo americano em suportar a guerra no Iraque.
Não se trata já, e somente, de um problema de mortos americanos no Iraque, mas tambêm dos métodos e razões que levaram à guerra.
Cada vez mais as semelhanças com o Vietnam aumentam.
domingo, julho 24, 2005
sábado, julho 23, 2005
O DOLAR E OS PESADELOS
O endividamento americano não pára de crescer.
Colocado em termos muito simples, como os americanos importam mais do que exportam, (o problema não é só nosso...) todos os anos o endividamento americano aumenta em 700 biliões de dolares.
Para se perceber um pouco melhor do que falamos (e já agora para aumentar as vossas angustias...) leiam este artigo do New York Times.
Como me dizia um amigo com responsabilidade elevada num banco nacional "o problema já é tão grande que os bancos deixaram de se preocupar com ele".
Até ao dia ...
Colocado em termos muito simples, como os americanos importam mais do que exportam, (o problema não é só nosso...) todos os anos o endividamento americano aumenta em 700 biliões de dolares.
Para se perceber um pouco melhor do que falamos (e já agora para aumentar as vossas angustias...) leiam este artigo do New York Times.
Como me dizia um amigo com responsabilidade elevada num banco nacional "o problema já é tão grande que os bancos deixaram de se preocupar com ele".
Até ao dia ...
sexta-feira, julho 22, 2005
HILLARY CLINTON E AS ELEIÇÕES NOS EUA - 1
Já aqui fizemos uma referência ao facto de as eleições americanas de 2008 já terem começado, a propósito de um ataque da extrema direita americana a Hillary Clinton, fazendo constar que ela seria lésbica.
E a provar que as eleições já "fumegam", leiam este artigo de Carl M. Cannon publicado na Washington Monthly, sob o título WHY NOT HILLARY?
Muito se vai escrever sobre Hillary até 2008 !
E a provar que as eleições já "fumegam", leiam este artigo de Carl M. Cannon publicado na Washington Monthly, sob o título WHY NOT HILLARY?
Muito se vai escrever sobre Hillary até 2008 !
COMO PAUL KRUGMAN SE TRANSFORMOU NO COMENTADOR POLÍTICO MAIS IMPORTANTE DOS EUA
Neste artigo de Dezembro de 2002, Nicholas Confessore, da Washington Monthly, explica-nos, segundo o seu ponto de vista, das razões que levaram Paul Krugman a transformar-se no comentador político mais importante dos Estados Unidos da América.
Dado que o artigo é longo, muito longo, e que se aproxima um fim de semana com sol e eventualmente praia, sugerimos a impressão do artigo e uma leitura mais ou menos atenta à sombra do chapeu de sol, enquanto não se ganha vontade para o banho de mar.
Vão constatar, no final, que valeu a pena o esforço da impressão e da leitura.
Dado que o artigo é longo, muito longo, e que se aproxima um fim de semana com sol e eventualmente praia, sugerimos a impressão do artigo e uma leitura mais ou menos atenta à sombra do chapeu de sol, enquanto não se ganha vontade para o banho de mar.
Vão constatar, no final, que valeu a pena o esforço da impressão e da leitura.
OS FAVORES SÃO PARA SE PAGAR
Segundo noticia publicada ontem no Miami Herald e reproduzida aqui, o juiz Robert Gave, nomeado pelo presidente Bush para o Supremo Tribunal de Justiça dos Estados Unidos, foi seu consultor no famigerado processo de recontagem de votos na Flórida, nas eleições de 2000, que acabaram por dar a vitória a Bush em condições até hoje nada claras.
Lá como cá, os favores são para ser pagos.
Lá como cá, os favores são para ser pagos.
quinta-feira, julho 21, 2005
O PESADELO DO IRAQUE
Mais informação sobre o quadro de pesadelo que se vai instalando no Iraque.
Já sem falar no segundo atentado bombista de Londres.
O mundo está a tornar-se num lugar muito, mas mesmo muito perigoso !
Já sem falar no segundo atentado bombista de Londres.
O mundo está a tornar-se num lugar muito, mas mesmo muito perigoso !
DURO COMO BALAS - 8
More than 3,500 students were expelled in 1998-99 for bringing guns to school. Of these, 43% were in elementary or junior high school. This means that, in a 40-week school year, an average of 88 children per week nationwide are expelled for bringing a gun in school. And these figures include only the children who get caught.
- U.S. Department of Education. Report on State Implementation of the Gun-Free Schools Act: School Year 1998-99. October 2000, p.2
- U.S. Department of Education. Report on State Implementation of the Gun-Free Schools Act: School Year 1998-99. October 2000, p.2
IRAQUE CADA VEZ MAIS VIETNAM
As semelhanças entre o que ocorreu no Vietnam, onde as tropas dos EUA acabaram por ter que fazer "as despesas" da guerra, dada a ineficácia das tropas do Vietnam do Sul, e o que está a acontecer no Iraque, não param de aumentar.
Deste artigo do New York Times de hoje reproduzimos:
WASHINGTON, July 20 - About half of Iraq's new police battalions are still being established and cannot conduct operations, while the other half of the police units and two-thirds of the new army battalions are only "partially capable" of carrying out counterinsurgency missions, and only with American help, according to a newly declassified Pentagon assessment.
Only "a small number" of Iraqi security forces are capable of fighting the insurgency without American assistance, while about one-third of the army is capable of "planning, executing and sustaining counterinsurgency operations" with allied support, the analysis said.
Se juntarmos a crescente rejeição da opinião pública americana à guerra do Iraque, bem como o cada vez menor número de voluntários a alistarem-se nas forças armadas dos EUA (já para não falar da qualidade dos que ainda se alistam), não se torna difícil antever que dias muito sombrios nos esperam.
Ou os aliados dos Estados Unidos se envolvem mais na guerra (o que não é credivel dada a opinião pública dos respectivos países) ou os EUA e a Inglaterra acabam por, de uma forma ou outra, abandonar o Iraque, e entramos num cenário muito negro.
Já agora, para tornar a "fotografia" mais sombria, juntemos o Afeganistão e a guerra que as forças aliadas do governo de Cabul (EUA; NATO e outras) estão a perder para a guerrilha comandada, por um lado, pelos chamados "senhores da guerra" e os seus interesses tribais e económicos (básicamente a cocaina) e por outro por forças crescentemente comandadas pelos talibã, e aqui a imagem é mesmo de pesadelo.
Deste artigo do New York Times de hoje reproduzimos:
WASHINGTON, July 20 - About half of Iraq's new police battalions are still being established and cannot conduct operations, while the other half of the police units and two-thirds of the new army battalions are only "partially capable" of carrying out counterinsurgency missions, and only with American help, according to a newly declassified Pentagon assessment.
Only "a small number" of Iraqi security forces are capable of fighting the insurgency without American assistance, while about one-third of the army is capable of "planning, executing and sustaining counterinsurgency operations" with allied support, the analysis said.
Se juntarmos a crescente rejeição da opinião pública americana à guerra do Iraque, bem como o cada vez menor número de voluntários a alistarem-se nas forças armadas dos EUA (já para não falar da qualidade dos que ainda se alistam), não se torna difícil antever que dias muito sombrios nos esperam.
Ou os aliados dos Estados Unidos se envolvem mais na guerra (o que não é credivel dada a opinião pública dos respectivos países) ou os EUA e a Inglaterra acabam por, de uma forma ou outra, abandonar o Iraque, e entramos num cenário muito negro.
Já agora, para tornar a "fotografia" mais sombria, juntemos o Afeganistão e a guerra que as forças aliadas do governo de Cabul (EUA; NATO e outras) estão a perder para a guerrilha comandada, por um lado, pelos chamados "senhores da guerra" e os seus interesses tribais e económicos (básicamente a cocaina) e por outro por forças crescentemente comandadas pelos talibã, e aqui a imagem é mesmo de pesadelo.
quarta-feira, julho 20, 2005
AS MORTES DE CIVIS IRAQUIANOS
Segundo um artigo publicado aqui, a morte violenta de civis iraquianos, desde o início da guerra do Iraque, é já de 24.865.
No entanto, e segundo números fornecidos pelas universidades Johns Hopkins e Columbia (americanas) e Al-Mustansiriya (iraquiana) o número de mortes violentas de civis iraquianos já ultrapassa as 100.000.
Os governos americano e inglês não fornecem números sobre a morte violenta de civis no Iraque.
Recomenda-se uma leitura atenta do artigo acima referênciado (é grátis).
No entanto, e segundo números fornecidos pelas universidades Johns Hopkins e Columbia (americanas) e Al-Mustansiriya (iraquiana) o número de mortes violentas de civis iraquianos já ultrapassa as 100.000.
Os governos americano e inglês não fornecem números sobre a morte violenta de civis no Iraque.
Recomenda-se uma leitura atenta do artigo acima referênciado (é grátis).
DURO COMO BALAS - 7
Desde Março de 2003 (data do início da guerra do Iraque) a média de mortes violentas é de 34 iraquianos/dia.
A possibilidade de morte violenta, para os iraquianos, subiu 58 vezes desde o início da invasão, segundo o prestigiado (e insuspeito) jornal The Lancet.
A possibilidade de morte violenta, para os iraquianos, subiu 58 vezes desde o início da invasão, segundo o prestigiado (e insuspeito) jornal The Lancet.
terça-feira, julho 19, 2005
DE VOLTA !
As férias já foram !
Agora ao trabalho !
Mais uma vez o excelente Paul Krugman !
Para quem esteja interessado na politica americana (e qual é o cidadão atento que não está ?) aqui fica mais uma das imperdiveis crónica de Paul Krugman no New York Times.
Só para aguçar o apetite:
"What Mr. Rove understood, long before the rest of us, is that we're not living in the America of the past, where even partisans sometimes changed their views when faced with the facts. Instead, we're living in a country in which there is no longer such a thing as nonpolitical truth. In particular, there are now few, if any, limits to what conservative politicians can get away with: the faithful will follow the twists and turns of the party line with a loyalty that would have pleased the Comintern."
Nota: Para os mais distraidos, Karl Rove é o assistente de Bush filho envolvido no crime (sim, nos EUA é crime) da denúncia de Valerie Wilson como agente da CIA.
Agora ao trabalho !
Mais uma vez o excelente Paul Krugman !
Para quem esteja interessado na politica americana (e qual é o cidadão atento que não está ?) aqui fica mais uma das imperdiveis crónica de Paul Krugman no New York Times.
Só para aguçar o apetite:
"What Mr. Rove understood, long before the rest of us, is that we're not living in the America of the past, where even partisans sometimes changed their views when faced with the facts. Instead, we're living in a country in which there is no longer such a thing as nonpolitical truth. In particular, there are now few, if any, limits to what conservative politicians can get away with: the faithful will follow the twists and turns of the party line with a loyalty that would have pleased the Comintern."
Nota: Para os mais distraidos, Karl Rove é o assistente de Bush filho envolvido no crime (sim, nos EUA é crime) da denúncia de Valerie Wilson como agente da CIA.
